Por que o drone cai?

visão do drone na queda



É dever de todos alertar para os perigos que um voo de drone pode incorrer e como se prevenir de problemas, o time do RTH Drone recebeu um relato do Eduardo Campos (Instagram @eduardo.campos1) sobre o que aconteceu com ele e como é importante seguirmos o Checklist para voar com seu drone: 27 coisas que você deve verificar antes da decolagem.

O relato

Gostaria de dividir com vocês uma experiência que ocorreu comigo na última sexta-feira, que envolveu dois erros meus e, felizmente, alguns golpes de sorte.

Decolei do calçadão da praia da Barra no final da tarde para tentar registrar o pôr do sol que estava com um efeito bem interessante por conta de uma tempestade que se aproximava no horizonte. Ventava um pouco, mas nada que eu já não tivesse enfrentado com o Spark.

Subi com o homepoint gravado e percebi que ele estava se deslocando um pouco lateralmente, imaginei que fosse por causa do vento, mas, por via das dúvidas, não ganhei altitude e o mandei para o meio da areia [que estava vazia] para ver se ele estabilizava. Não estabilizou! Tentei voltar para o calçadão com ele um pouco arisco, nem parecia estar travado nos satélites, até que ele simplesmente despencou, caindo sobre a vegetação [ foto da manchete é a visão do drone].

Consegui encontrá-lo facilmente e percebi que o único dano era a falta de uma hélice, o que me deixou muito intrigado, pois ela não tinha quebrado, simplesmente não estava lá.

Fiquei muito desanimado e bem assustado também com a possibilidade de uma hélice se soltar em vôo. Pensei até em abandonar o hobby.

Mas ao chegar em casa, analisando o meu material, felizmente encontrei algo que confirmou o que aconteceu e me permitiu identificar os meus erros: uma trava de hélice quebrada no fundo da bolsa.

Primeiro erro: há algum tempo abri mão da case rígida que vem com o combo, usando apenas a bolsa para transportar o drone. O problema é que eu o carrego para vários lugares e ele fica sujeito a impactos diretamente nas hélices, que ficam encostadas diretamente na bolsa que não oferece nenhuma resistência.

Segundo erro: não fiz o checklist, que me permitiria identificar a trava da hélice quebrada.

Sobre os golpes de sorte que falei, considero:

1. O fato de ter encontrado a tal trava quebrada, que me tranquilizou bastante em relação à segurança pois provou para mim que foi no chão que ela quebrou. Isso foi determinante para que eu recuperasse a confiança e voltasse a voar.

2. Não ter subido imediatamente, pois se acontecesse em uma altura maior poderia ter provocar algum acidente grave.

3. O Spark ter despencado sobre a vegetação. Nem de areia o danado se sujou!

Fiquem com a foto [tirada sem querer] do ponto de vista do Spark no local da queda.

Abraços a todos e bons voos!

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